sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Esse livro me chamou a atenção pela capa e título. Logo não pude resistir. Nas primeiras páginas, desisti e fui ler outro. Mas depois de terminar esse segundo, voltei para meu destino.

O livro Beleza e tristeza (Ustukushisa to kanashimi to, 1961), escrito pelo japonês prêmio Nobel de Literatura Yasunari Kawabata, cujo famoso suicídio com gás de cozinha chocou toda a comunidade literária (mesmo quando o próprio criticava outros autores que fizeram isso).

É um livro cheio de paisagens, sedução, amor, passinal, artes plásticas e ... tristeza!

O livro alterna-se entre o presente e flashbacks onde traz uma adolescente de 16 e o escritor de 30 anos num relacionamento com desfecho trágico. Após 25 anos há o reencontro desses personagens, só que agora eles serão apenas coadjuvantes. Quem passa a protagonizar a história  é o filho do escritor e a pupila da ex-adolescente (agora uma pintora).



Sinopse: Nesta história de paixão, ao mesmo tempo lírica e aterradora, narrada com a mais desconcertante serenidade, Oki Toshio, um escritor de meia-idade, faz uma viagem nostálgica a Kyoto para ouvir os sinos dos templos soarem na noite de Ano-Novo. É movido também por outro desejo: reencontrar Otoko, que fora a sua amante vinte e quatro anos antes e que agora é uma pintora de renome.

É um livro que compensa ler pela viagem ao lugar e costumes mesmo, na minha humilde opinião.

E alguma de vocês já se arriscaram nesse livro?


bjooo


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Evito me definir para depois ter a liberdade de mudar. Na maior parte do tempo sou analfabeta de mim mesma. No entanto me arrisco. E rabisco... No fim, sou que nem todo mundo: com o telencéfalo “altamente desenvolvido” e o polegar opositor, que permite o movimento de pinça entre os dedos. Mesmo assim "é curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer[...] Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração[..]Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre." Trecho de O jeito como eu sou - Clarice Lispector e Roteiro do documentário Ilha das Flores.